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23/01/2025 | 5 min de leitura
Manter um gramado saudável e bonito exige atenção e cuidados específicos, especialmente para prevenir e recuperar problemas como a secagem da grama.
Entender as causas e saber como agir rapidamente pode ser a diferença entre um gramado recuperado e um espaço completamente danificado.
Neste guia completo, você encontrará dicas práticas e estratégias eficazes para prevenir a secagem, recuperar áreas comprometidas e manter seu gramado sempre impecável, mesmo nos períodos mais desafiadores.
A grama pode secar por diversos motivos, como falta de água no solo, baixa umidade do ar, altas temperaturas, pisoteio excessivo, compactação do solo e ataques de pragas, como fungos e insetos.
Para evitar ou minimizar o problema, é essencial adotar cuidados básicos, como:
A recuperação de um gramado seco exige atenção a etapas específicas, como realizar uma poda e usar um rastelo para retirar folhas e aparas acumuladas. Arear o solo, utilizando ferramentas para perfurar o solo, permitindo a entrada de água, oxigênio e nutrientes.
Regue corretamente e mantenha uma frequência leve, evitando encharcar o solo. Adube estrategicamente, usando fertilizantes ricos em nitrogênio para estimular novas brotações e potássio para aumentar a resistência da grama.
Em casos extremos, remova a grama morta, prepare o solo com calcário e fósforo e replante novos tapetes.
A adubação é crucial para a recuperação e a manutenção de um gramado saudável. Sua escolha vai depender do que você necessita no momento.
Os adubos orgânicos liberam nutrientes gradualmente e melhoram a estrutura do solo, funcionando como uma esponja que retém água e nutrientes. Já os adubos químicos (NPK), são ideais para resultados rápidos, fornecem nitrogênio, fósforo e potássio em proporções balanceadas, promovendo crescimento uniforme.
Você deve escolher o fertilizante que tenha as concentrações bem balanceadas dos três elementos, Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), isso favorecerá um crescimento contínuo e uniforme do gramado.
Evite adubos com apenas nitrogênio, pois podem causar crescimento desordenado e perdas rápidas de efeito.
A irrigação é parte fundamental para a recuperação de gramados secos, a frequência e o volume da irrigação devem considerar o tipo de solo, variedade da grama, estação do ano e a frequência de chuvas. Irrigar três vezes por semana é o ideal.
O volume deve ser ajustado de acordo com a estação – mais água no período de primavera e verão e menos no outono e inverno.
Referente ao horário, prefira irrigar pela manhã para reduzir a evaporação e evitar doenças foliares. Além disso, saiba que solos arenosos exigem mais água do que solos argilosos, mas nunca encharque o solo, pois isso favorece o ataque de fungos.
Veja também: Irrigação automatizada de gramados
Gramados secos podem enfrentar diversos problemas que afetam sua parte aérea.
O primeiro sinal é a perda do tom verde, seguida pelo enrolamento das folhas, um mecanismo natural da planta para reduzir a transpiração e evitar a perda de água. Com o tempo, o gramado pode chegar ao estágio de formação de palha.
Nessas condições, o gramado começa a perder folhas e a camada de estolões que protege o solo, criando espaços onde sementes de ervas invasoras, anteriormente adormecidas no solo, podem germinar.
Além disso, o acúmulo de folhas secas se torna um ambiente favorável para o fungo saprófito curvulário, que utiliza o material morto como fonte de alimento, colonizando e decompondo as folhas. Embora esses problemas sejam comuns, é possível revertê-los com a aplicação adequada de água, adubação e manejo das ervas invasoras.
O gramado com déficit hídrico e nutricional apresentará folhas amarelas, secas e não terá velocidade de recuperação suficiente para repor as folhas verdes.
Nas estações de primavera e verão, devemos realizar adubações e correções do solo para suprir as necessidades da grama durante os períodos de outono e inverno.
Os insetos sugadores também causam o amarelecimento da grama. Exemplos como cochonilhas e percevejos sugam a seiva, deixando a grama sem nutrientes.
O controle dessas pragas é essencial para que o gramado tenha condições de se recuperar, e existem produtos domissanitários disponíveis para esse controle.
As doenças fúngicas, como Rhizoctonia, Sclerotinia, Curvularia, ferrugem e carvão, atacam as folhas, causando o ressecamento. Ações preventivas são as mais eficazes no controle dessas doenças, como evitar o excesso de água e manter níveis adequados de nutrientes no solo.
A urina canina pode danificar o gramado, especialmente se este estiver seco, fraco ou estressado, devido ao excesso de nitrogênio que causa queimaduras e manchas.
Para reduzir os danos, regue bem o local onde o animal urinou, revolva o solo com um ancinho para facilitar a penetração da água e a dispersão da urina, se necessário, remova a grama morta e replante.
Uma adubação equilibrada também é essencial para ajudar na recuperação do gramado.
Veja também:Como adaptar o jardim ao cão de guarda?
A altura e a frequência da poda devem ser determinadas pela estação do ano, pela variedade da grama (cada uma tem sua altura ideal) e pelo estado nutricional e hídrico.
Caso ocorra algum dano causado por ataque de pragas, doenças, falta de água ou nutrientes, a poda pode ser decisiva para a recuperação do gramado. Nesse caso, recomenda-se rebaixar a altura da poda para estimular praticamente do zero a rebrota da grama. Todas as aparas devem ser retiradas.
É fundamental manter uma frequência de corte constante, retirando apenas 30% da área foliar por vez. Para o corte, é ideal utilizar cortadores helicoidais ou de facas horizontais, sempre com as lâminas bem afiadas. Isso evita o laceramento das folhas, que pode facilitar a entrada de doenças.
A poda é uma técnica básica e frequente em todo gramado e deve ser realizada de acordo com a época do ano, a altura da grama, a condição do tempo, a variedade de grama utilizada e o estado nutricional do gramado.
Cada variedade de grama tem sua altura ideal:
Esmeralda: de 3 a 5 cm
São Carlos Plus: de 5 a 7 cm
Zeon: de 3 a 5 cm
Geo Zoysia:de 3 a 5 cm
Bermudas Celebration: de 2 a 5 cm
Durante o verão, a poda deve ser feita a cada 10 dias, enquanto no outono/inverno o intervalo pode aumentar para 20 dias.
Evite podar em horários muito quentes, priorizando os momentos mais frescos, e nunca corte a grama úmida para evitar estresse na planta.
Mantenha a regularidade, ajustando o corte sempre que a altura recomendada for ultrapassada, para garantir um gramado saudável e bonito.
Durante o outono e inverno, a grama entra em dormência para sobreviver ao frio, à escassez de água e poupar energia, com crescimento quase nulo. Na primavera e verão, ela retoma o desenvolvimento.
Para saber se a grama está morta ou apenas dormente, é preciso esperar a estação de crescimento, mas alguns sinais ajudam na avaliação: tufos que se soltam facilmente ou raízes marrons indicam morte; já estolões com coloração verde apontam dormência.
Com o passar do tempo, podem aparecer falhas e desníveis no gramado, isso é comum, já que o solo vai se acomodando.
Para solucionar esse problema não é preciso remover a grama para colocar terra e replantar novamente.
Utilizamos a técnica feita nos campos de futebol, topdressing, que é a cobertura com areia média lavada, deixando a ponta das folhas para fora. Esta areia vai penetrar no gramado com as primeiras chuvas ou irrigações nivelando os locais mais baixos.
O bom da areia é que ela é isenta de sementes de ervas invasoras, não faz sujeira e penetra fácil. Nesta operação, pode aproveitar e incorporar adubo orgânico, substrato, ao gramado misturando na proporção de 70% de areia e 30% de substrato.
Essa operação deve ser realizada nas estações quentes e pode-se fazer duas vezes.
Podemos revitalizar o gramado com produtos, métodos caseiros ou reutilizando materiais descartados. A compostagem de restos alimentares e vegetais, feita em camadas alternadas com serragem e regada regularmente, resulta em um composto nutritivo.
A infusão de grama cortada, rica em nitrogênio, é preparada deixando as aparas de molho por cinco dias. Após isso, dilua uma parte da infusão em nove partes de água antes de regar o gramado.
Uma alternativa é combinar borra de café e cascas de ovos moídos, que fornecem cálcio, magnésio, nitrogênio e potássio ao solo.
Com a chegada das águas de março, no final do verão, é fundamental preparar o gramado para o período seco. A poda regular deve ser feita na altura ideal para cada tipo de grama, promovendo um sistema radicular profundo que facilita a absorção de água e nutrientes.
É necessário usar um rastelo de ferro para remover aparas secas acumuladas, evitando a proliferação de fungos. Além disso, deve-se suspender o uso de fertilizantes nitrogenados, que favorecem o crescimento desordenado e aumentam o risco de doenças.
Em vez disso, recomenda-se fertilizantes com fósforo e potássio, que fortalecem o enraizamento e aumentam a resistência da grama à seca.
Deixar seu gramado verdinho no período seco não é tarefa fácil. Essa estação é o período que o crescimento da grama diminui e até paralisa, entra em dormência, tornando muito difícil a manutenção do verde no gramado.
Temos que utilizar estratégias no controle da irrigação, adubação e até utilizar uma “camuflagem”, pintar a grama. É importante irrigar três vezes por semana, sem exagero, adubar com fertilizantes a base de potássio (k) e fósforo (p) e aplicar gesso agrícola, para aprofundamento de raiz.
Dispomos de fertilizantes de alta tecnologia para facilitar a manutenção de gramados, como adubos de liberação lenta ou gradual, que otimizam o aproveitamento de nutrientes, reduzem perdas e diminuem a frequência de adubações.
Esses produtos liberam nutrientes de forma sincronizada com as necessidades das plantas, garantindo maior eficiência, e devem ser aplicados durante os períodos de crescimento, como início da primavera e do verão. Em períodos frios, é indicado evitar o uso de nitrogênio e adotar outras estratégias.
A adubação foliar com ferro e magnésio também é recomendada para intensificar o verde da grama sem estimular o crescimento excessivo. Essa aplicação deve ser feita ao final do dia, evitando a queima das folhas.
Se você enfrenta problemas recorrentes ou graves no gramado, como seca persistente, ataques severos de pragas ou falhas irreversíveis, é hora de buscar ajuda profissional.
O Green Team Itograss, formado por agrônomos especializados, pode oferecer soluções eficazes para qualquer desafio relacionado ao seu gramado. Entre em contato com a nossa equipe!
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